
Apesar de ter bases já na década
de 1970 com o
guitarrista Robertinho de Recife com os álbuns "Jardim da
Infância" (1977), "Robertinho no Passo" (1978) e "E Agora
pra Vocês... Suingues Tropicais" (1979), o Manguebeat tem como ícone o
músico Chico Science, falecido vocalista da banda Nação Zumbi, que junto com
Fred 04, Renato L e Helder Aragão, idealizaram o rótulo "mangue",
divulgando ideias, ritmos e contestações do Manguebeat. Fred, vocalista da
banda Mundo Livre S/A, foi autor do primeiro manifesto do Mangue de 1992,
intitulado "Caranguejos com cérebro".
O objetivo do movimento surgiu de
uma metáfora idealizada por Zero Quatro, ao trabalhar em vídeos ecológicos.
Como o ecossistema mangue é chave na biodiversidade global, o Manguebeat
precisava formar uma cena musical tão rica e diversificada como os manguezais.
Devido a principal bandeira do mangue ser a diversidade, a agitação na música
contaminou outras formas de expressão culturais como o cinema, a moda e as
artes plásticas. O Manguebeat influenciou muitas bandas de Pernambuco e do
Brasil, sendo o principal motor para Recife voltar a ser um centro musical, e
permanecer com esse título até hoje.
Com o surgimento de várias bandas
no cenário recifense, gravadoras como Sony, Virgin e outras famosas, deram
início a uma contratação de bandas que se incluíam nesse cenário Mangue.
Notáveis bandas do gênero
Manguebeat incluem Mundo Livre S/A, Chico Science & Nação Zumbi,
BaianaSystem, Sheik Tosado, Mestre Ambrósio, DJ Dolores, Comadre Fulozinha,
Jorge Cabeleira, Eddie, Via Sat e Querosene Jacaré.
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