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terça-feira, 26 de julho de 2016
segunda-feira, 18 de julho de 2016
quinta-feira, 23 de junho de 2016
PERSONA- LUIS GONZAGA
Luiz Gonzaga do Nascimento,
conhecido como o Rei do Baião, (Exu, 13 de dezembro de 1912 — Recife, 2 de
agosto de 1989) foi um importante compositor e cantor popular brasileiro. Foi
uma das mais completas, importantes e inventivas figuras da música popular
brasileira. Cantando acompanhado de sua sanfona, zabumba e triângulo, levou a
alegria das festas juninas e dos forrós pé-de-serra, bem como a pobreza, as
tristezas e as injustiças de sua árida terra, o Sertão Nordestino, ao resto do
país, numa época em que a maioria desconhecia o baião, o xote e o xaxado.
PERSONA - FAUSTO FAWCETT
Fausto Fawcett (nome artístico de
Fausto Borel Cardoso, Rio de Janeiro, 10 de maio de 1957) é um jornalista,
autor teatral, escritor de ficção científica e compositor brasileiro. Seu
"sobrenome" é uma homenagem à atriz Farrah Fawcett.
Seus três principais álbuns
gravados são "Fausto Fawcett e os Robôs Efêmeros" (1987),
"Império dos Sentidos" (1989) e "Fausto Fawcett e Falange Moulin
Rouge" (1993), que têm Laufer como seu principal parceiro.
Seu maior êxito nas rádios foi
com a canção "Kátia Flávia", de 1987, em parceria com Laufer.
Presente na trilha sonora da novela da Rede Globo O Outro e do filme
franco-britânico Lua de Fel (1992), dirigido por Roman Polanski (e estrelado
por Hugh Grant e Peter Coyote), a canção foi regravada dez anos depois por Fernanda
Abreu. A segunda faixa a emplacar entre as 10 mais do Top-Pop Carioca foi,
junto com Fernanda Abreu e Laufer, "Rio 40 Graus", de 1993, e também
utilizada no filme Tropa de Elite (2007), de José Padilha.
Seus livros seguem a estética de
suas músicas e frequentemente tem como cenário uma versão cyberpunk do bairro
de Copacabana, da cidade do Rio de Janeiro. Entre suas obras se destacam Santa
Clara Poltergeist (1990), também transformada em show, e Básico Instinto
(1992).
PERSONA - RAUL SEIXAS
Raul Santos Seixas (Salvador, 28
de junho de 1945 — São Paulo, 21 de
agosto de 1989) foi um cantor e compositor brasileiro, frequentemente
considerado um dos pioneiros do rock brasileiro. Também foi produtor musical da
CBS durante sua estada no Rio de Janeiro, e por vezes é chamado de "Pai do
Rock Brasileiro" e "Maluco Beleza". Sua obra musical é composta
por 17 discos lançados em seus 26 anos de carreira e seu estilo musical é
tradicionalmente classificado como rock e baião, e de fato conseguiu unir ambos
os gêneros em músicas como "Let me Sing, Let me Sing" . Seu álbum de
estreia, Raulzito e os Panteras (1968), foi produzido quando ele integrava o
grupo Raulzito e os Panteras, mas só ganhou notoriedade crítica e de público
com as músicas de Krig-ha, Bandolo! (1973), como "Ouro de Tolo",
"Mosca na Sopa", "Metamorfose Ambulante". Raul Seixas
adquiriu um estilo musical que o creditou de "contestador e místico",
e isso se deve aos ideais que vindicou, como a Sociedade Alternativa
apresentada em Gita (1974), influenciado por figuras como o ocultista britânico
Aleister Crowley.
Cético e agnóstico, Raul se
interessava por filosofia (principalmente metafísica e ontologia), psicologia,
história, literatura e latim e algumas ideias dessas correntes foram muito
aproveitadas em sua obra, que possuía uma recepção boa ou de curiosidade por
conta disso. Ele conseguiu gozar de uma audiência relativamente alta durante
sua vida, e mesmo nos anos 80 continuou produzindo álbuns que venderam bem,
como Abre-te Sésamo (1980), Raul Seixas (1983), Uah-Bap-Lu-Bap-Lah-Béin-Bum!
(1987) e A Panela do Diabo (1989), esse último em parceria com o também baiano
e amigo Marcelo Nova, e sua obra musical tem aumentado continuamente de
tamanho, na medida em que seus discos (principalmente álbuns póstumos)
continuam a ser vendidos, tornando-o um símbolo do rock do país e um dos
artistas mais cultuados e queridos entre os fãs nos últimos anos. Em outubro de
2008, a revista Rolling Stone promoveu a Lista dos Cem Maiores Artistas da
Música Brasileira, cujo resultado colocou Raul Seixas figurando a posição 19ª ,
encabeçando nomes como Milton Nascimento, Maria Bethânia, Heitor Villa-Lobos e
outros. No ano anterior, a mesma revista promoveu a Lista dos Cem Maiores
Discos da Música Brasileira, onde dois de seus álbuns apareceram Krig-ha,
Bandolo! de 1973 atingiu a 12ª posição e Novo Aeon ficou em 53º lugar,
demonstrando que o vigor musical de Raul Seixas continua a ser considerado
importante hoje em dia.
PERSONA- ZECA PAGODINHO
Zeca inaugura nossa série PERSONA sobre figuras importantes da música brasileira. Espero que gostem.
Zeca Pagodinho, nome artístico de Jessé Gomes da Silva
Filho, (Rio de Janeiro, 4 de fevereiro de 1959) é um cantor e compositor
brasileiro. Gravou mais de 20 discos e é considerado um grande nome do gênero
samba e pagode. O artista, que começou sua carreira nas rodas de samba dos
bairros de Irajá e Del Castilho, subúrbio do Rio de Janeiro, tornou-se tão
imensamente popular que seus shows chegam a ser contratados por cachês
generosos, sendo realizados nas mais badaladas casas de espetáculo do país.
Sempre fiel a suas características de irreverência e jocosidade, Zeca recebe
também reconhecimento da crítica e de artistas e compositores consagrados. Nei
Lopes afirma que o sambista "é uma das poucas unanimidades nacionais,
elevado ao patamar do mega-estrelato pop pelas gravadoras".
Filho
de Irinéia e Jessé, Zeca nasceu em Irajá onde
desde pequeno passou a frequentar rodas
de samba influenciado por sua família. Morou em vários bairros do
Rio mas sempre demonstrou enorme apreço por Xerém (distrito de Duque
de Caxias), na qual possui um sítio e uma escola de
música para crianças carentes da região. Sua primeira gravação foi em 1983, com
o samba "Camarão que dorme a onda leva", de sua autoria
e de Arlindo Cruz, a partir do convite de sua madrinha Beth Carvalho. Em 2003, no auge de sua carreira, foi o primeiro
artista de Samba a gravar um especial de TV, CD e DVD pela MTV Brasil (tradicional reduto do pop
rock).
FONTE: WIKIPÉDIA
sexta-feira, 3 de junho de 2016
Movimento Rap no Brasil
O
rap surgiu no Brasil em 1986, na cidade de São Paulo. Os primeiros shows de rap
eram apresentados no Teatro Mambembe pelo DJ Theo Werneck. Na década de
80, as pessoas não aceitavam o rap, pois consideravam este estilo musical
como sendo algo violento e tipicamente de periferia.
Na
década de 1990, o rap ganha as rádios e a indústria fonográfica começa a dar
mais atenção ao estilo. Os primeiros rappers a fazerem sucesso foram Thayde e
DJ Hum. Logo a seguir começam a surgir novas caras no rap
nacional: Racionais MCs, Pavilhão 9, Detentos do Rap, Câmbio Negro, Xis
& Dentinho, Planet Hemp e Gabriel, O Pensador.
O
rap começava então a ser utilizado e misturado por outros gêneros musicais. O
movimento mangue beat, por exemplo, presente na música de Chico Science &
Nação Zumbi fez muito bem esta mistura.
Nos dias de hoje o rap está incorporado no cenário musical brasileiro. Venceu os preconceitos e saiu da periferia para ganhar o grande público. Dezenas de cds de rap são lançados anualmente, porém o rap não perdeu sua essência de denunciar as injustiças, vividas pelos pobres das periferias das grandes cidades.
O RAP, quando chegou ao Brasil, foi chamado de funk falado. Jovens que
acompanhavam as apresentações dos breakers começaram a improvisar e a compor
rimas para serem cantadas por cima das músicas que eram tocadas.
Assim, apareceram os primeiros “tagarelas”, como eram chamados os rappers. O
funk falado, os movimentos do break e as músicas foram espalhados pelas
periferias paulistanas através dos bailes que aconteciam nas ruas, nas escolas
e nos clubes dos bairros que já veiculavam black music há algumas décadas.
No fim da década de 1980, alguns grupos de RAP já estavam formados e
apresentavam seus talentos em concursos promovidos pelas grandes equipes
organizadoras de bailes blacks na cidade de São Paulo – Chic Show, Black Mad,
Zimbabwe, dentre outras. Milton Sales, disque jóquei, reuniu os vários grupos
de RAP e passou a promover concursos e apresentações. Ele também criou o MH2O
(Movimento Hip-Hop Organizado) para facilitar a difusão do RAP na periferia e
produziu, em estúdios de gravação alugados, os primeiros discos desse gênero
musical, que traziam coletâneas contendo as rimas dos rappers. Foi numa dessas
coletâneas que surgiu o grupo Racionais MC’s. Para difundir o RAP na cidade,
Milton Sales recebeu o apoio da Prefeitura de São Paulo, que na época estava
sob a direção de Luiza Erundina.
quarta-feira, 1 de junho de 2016
MANGUE BEAT
Manguebeat (também grafado como
manguebit ou mangue beat) é um movimento contracultura surgido no Brasil na
década de 90 em Recife que mistura ritmos regionais, como o maracatu, com rock,
hip hop, funk rock e música eletrônica. O movimento tem como principais
críticas o abandono econômico-social do mangue, da desigualdade de Recife (não
apenas desta, sendo apenas um reflexo do descaso do Estado fora do eixo Rio-São
Paulo).
Apesar de ter bases já na década
de 1970 com o
guitarrista Robertinho de Recife com os álbuns "Jardim da
Infância" (1977), "Robertinho no Passo" (1978) e "E Agora
pra Vocês... Suingues Tropicais" (1979), o Manguebeat tem como ícone o
músico Chico Science, falecido vocalista da banda Nação Zumbi, que junto com
Fred 04, Renato L e Helder Aragão, idealizaram o rótulo "mangue",
divulgando ideias, ritmos e contestações do Manguebeat. Fred, vocalista da
banda Mundo Livre S/A, foi autor do primeiro manifesto do Mangue de 1992,
intitulado "Caranguejos com cérebro".
O objetivo do movimento surgiu de
uma metáfora idealizada por Zero Quatro, ao trabalhar em vídeos ecológicos.
Como o ecossistema mangue é chave na biodiversidade global, o Manguebeat
precisava formar uma cena musical tão rica e diversificada como os manguezais.
Devido a principal bandeira do mangue ser a diversidade, a agitação na música
contaminou outras formas de expressão culturais como o cinema, a moda e as
artes plásticas. O Manguebeat influenciou muitas bandas de Pernambuco e do
Brasil, sendo o principal motor para Recife voltar a ser um centro musical, e
permanecer com esse título até hoje.
Com o surgimento de várias bandas
no cenário recifense, gravadoras como Sony, Virgin e outras famosas, deram
início a uma contratação de bandas que se incluíam nesse cenário Mangue.
Notáveis bandas do gênero
Manguebeat incluem Mundo Livre S/A, Chico Science & Nação Zumbi,
BaianaSystem, Sheik Tosado, Mestre Ambrósio, DJ Dolores, Comadre Fulozinha,
Jorge Cabeleira, Eddie, Via Sat e Querosene Jacaré.
sexta-feira, 27 de maio de 2016
MÚSICA BREGA V
Reginaldo Rodrigues nasceu em
Recife, capital de Pernambuco, em 14 de fevereiro de 1944. Foi estudante de
graduação em engenharia civil por quatro anos e ensinava física e matemática.
Com influência de Elvis Presley e dos Beatles, começou a carreira artística
cantando rock e foi crooner em boates.
Carreira artística
Reginaldo Rossi iniciou sua
carreira artística em 1964, comandando o grupo de rock "The Silver
Jets", depois integrando-se à Jovem Guarda. No início, abria shows de
Roberto Carlos.
Carreira política
Na política, Reginaldo foi
candidato a vereador do município de Jaboatão dos Guararapes em 2008, obteve
apenas 717 votos, sendo somente o 119º mais votado. Filiado ao Partido
Democrático Trabalhista (PDT), Reginaldo tentou se eleger novamente, dessa vez
para deputado estadual, nas eleições de 2010. Novamente não teve êxito:
conseguiu 14 934 votos e ficou na 93ª colocação no pleito.
MÚSICA BREGA IV
Compositor de algumas
pérolas conhecidas por uma legião de brasileiros, cantor de extraordinários
recursos técnicos, exímio violonista, pioneiro no desbravamento de uma série de
temas tabu durante a ditadura – como a homossexualidade ou a organização
popular nas favelas –, Wando foi conhecido, sobretudo, como um artista de
palco. Quem viu ao vivo, não se esquece. A partir do final dos anos 70, quando
dá a guinada melosa-romântica com a qual ficaria conhecido, Wando desenvolve
uma persona inconfundível. Galã e sedutor, ele passava longe da figura do
machão. Era pura delicadeza. Levava o público feminino à loucura, mas não
provocava nos homens temor ou desconforto. Tinha um jeito suave de desarmá-los.
Associado ao “cafona” ou ao “brega”, era reconhecido – por qualquer um que
tivesse prestado um mínimo de atenção – como um artista no nível dos grandes da
música brasileira popular.
A MÚSICA BREGA III
AMADO BATISTA:
O cantor Amado Batista nasceu em Catalão,
interior de Goiás, onde seus pais trabalhavam na lavoura. Aos 14 anos, foi para
a capital e lá trabalhou em diversos ofícios, de faxineiro a balconista,
chegando a subgerente de uma livraria. Em 70, aplicou suas economias comprando
uma pequena loja de discos, conseguindo nos anos seguintes abrir mais três
lojas na capital goiana. Nessa época já compunha e cantava, influenciado
principalmente por Roberto Carlos, e foi representante de um pequeno selo de
música regional, o Chororó. Por este selo conseguiu lançar seu primeiro
compacto duplo em 1975, aos 26 anos. Mas foi no ano seguinte com a gravação de
"Desisto" (com Reginaldo Sodré - seu parceiro constante e assistente
de produção de seus futuros discos) que ele emplacou. Em 77, lançou seu
primeiro LP, "Amado Batista Canta o Amor", pelo mesmo selo. Como a
Chororó não tinha distribuição nacional, assinou com a Continental, que o faria
em breve um dos campeões de vendagem por sua linha popular/romântica, com melodias
simples e letras sentimentais e dramáticas. Já em 79, estouraria nacionalmente
com a balada "O Fruto do Nosso Amor (Amor Perfeito)" (Vicente Dias e
Praião II). Rapidamente, passou a vender anualmente cerca de 1 milhão de
discos. Em 82, estrelou o filme "Sol Vermelho", espécie de
autobiografia, entremeada com seus sucessos, sob direção de Antonio Milianet.
Dentre seus sucessos destacam-se "O Julgamento" (Walter José e
Sebastião Ferreira da Silva), "O Acidente" (Roberto Ney e Deny Wilson)
e "Hospício" (Amado/ Reginaldo Sodré). Em 85, contratado pela BMG,
alcançou 1 milhão e meio de cópias vendidas de um único LP. Nos anos seguintes,
manteve-se vendendo entre 500 e 800 mil discos de álbuns como "Amado
Batista" (87), "Dinamite do Amor" (88), "Escuta" (89),
"Eu Sou Seu Fã" (91) e "Ao Vivo" (98). Em 99, voltou à
gravadora Continental e lançou "O Pobretão" (99), "Estou
Só" (2000). Seu último trabalho até o momento é o CD "Perdido de
Amor" (2006) lançado em gravadora própria.
A MÚSICA BREGA II
Luíz
Fernando Mendes Ferreira, mais conhecido como Fernando Mendes, é um cantor
e compositor brasileiro, nascido em 07 de maio, na cidade de Conselheiro Pena,
Minas Gerais, onde desde cedo, na sua juventude, despontava a vocação
artística e aos 15 anos de idade, quando recebeu de presente seu primeiro violão,
solou pela primeira vez as notas musicais, que no futuro, se transformariam em
melodias, letras, chegando às suas lindas canções conhecidas e executadas nas
rádios de todo o Brasil e exterior.
A MÚSICA BREGA
ODAIR JOSÉ:
Odair começou como crooner na
adolescência até meados dos 17 anos quando começou a compor. Nos Anos 70 sua
música teve influências da música caipira americana. Excursionou pelo country
de raiz de Hank Williams e Johnny Cash em seus primeiros discos. Em 1972, sua
música "Cristo quem é você", foi gravada pelo próprio Odair José, com
arranjos de Zé Rodrix, tendo a participação do grupo Som Imaginário. Cinco anos
depois, fez um ópera-rock na música "O Filho de José e Maria",
chegando a ser rotulado como o "Bob Dylan Brasileiro".
A partir dos anos 70 se consagrou no estilo brega com forte apelo popular como "Uma Vida Só", conhecida popularmente pelo seu refrão, "pare de tomar a pílula", que foi censurada pelo governo brasileiro pelo suposto entendimento de que a canção fazia propaganda contrária à distribuição das tais pílulas para o controle de natalidade. Também de forte apelo popular, na canção "Deixa Essa Vergonha De Lado", Odair José deu seu total apoio à empregada doméstica, função que no início da década de 1970 não era legalizada, e a música de Odair ajudou em muito para que essa profissão fosse o que é hoje, por isso, Odair ficou com a alcunha de "o terror das empregadas", valendo lembrar, que na canção, Odair relata uma empregada que namora um rapaz, e, com vergonha, diz que aquela casa é a sua casa, que o garoto que leva para a escola é seu irmão, então, o moço pede para que a moça deixa a vergonha de lado, que, pelo fato de ela ser uma simples empregada, não modificará seu amor.
A partir dos anos 70 se consagrou no estilo brega com forte apelo popular como "Uma Vida Só", conhecida popularmente pelo seu refrão, "pare de tomar a pílula", que foi censurada pelo governo brasileiro pelo suposto entendimento de que a canção fazia propaganda contrária à distribuição das tais pílulas para o controle de natalidade. Também de forte apelo popular, na canção "Deixa Essa Vergonha De Lado", Odair José deu seu total apoio à empregada doméstica, função que no início da década de 1970 não era legalizada, e a música de Odair ajudou em muito para que essa profissão fosse o que é hoje, por isso, Odair ficou com a alcunha de "o terror das empregadas", valendo lembrar, que na canção, Odair relata uma empregada que namora um rapaz, e, com vergonha, diz que aquela casa é a sua casa, que o garoto que leva para a escola é seu irmão, então, o moço pede para que a moça deixa a vergonha de lado, que, pelo fato de ela ser uma simples empregada, não modificará seu amor.
Sem
formação específica, Odair aprendeu a ser músico e compositor sozinho, ou “na
rua”, onde acredita ter sido formado. Ao cantar em bares e bordéis, conheceu e
conviveu com todo tipo de público. Uma de suas canções mais famosas, “Vou tirar
você deste lugar”, sucesso nos anos 70, conta a história do que via ao se
apresentar em boates no Rio de Janeiro.
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